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Carlos Emiliano Eleutério

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ELETRONUCLEAR PREPARA RETOMADA

DAS OBRAS DE ANGRA 3 JÁ EM AGOSTO

Cerca de 80 funcionários já estão preparando o caminho para o Consórcio Ferreira Guedes iniciar

a colocação de concreto



Dentro de três meses vai acontecer o tão esperado reinício das obras da usina de Angra 3. A retomada da construção da planta de 1.405 MW de potência vai começar pela construção civil da usina, através do Plano de Aceleração do Caminho Crítico, que prevê para agosto o início das obras civis, com a colocação de concreto.


Segundo revelou o diretor técnico da Eletronuclear, Ricardo Santos, os trabalhos de mobilização já estão em curso. Cerca de 80 funcionários estão preparando o caminho para a retomada do empreendimento. As obras serão executadas pelo consórcio de empresas formado pela Ferreira Guedes, Matricial e ADtranz, vencedor da licitação realizada pela Eletronuclear para a retomada de Angra 3, no âmbito do Plano de Aceleração do

Caminho Crítico.


Assunto que concentra a atenção do Setor, a retomada das obras de Angra 3 está na agenda do 6º Seminário sobre Energia Nuclear: Aspectos Econômicos, Políticos e Ambientais (PPGEO NUCLEAR-UERJ).O evento é realizado pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGEO/UERJ) do Instituto de Geografia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IGEOG-UERJ), em parceria com a Casa Viva Eventos Especializados e acontecerá de 21 a 23 de junho próximo. O evento discute também outros temas de interesse da sociedade, como a geração de energia, aplicações da radiação na medicina e indústria. A agenda prevê ainda outros assuntos importantes, como a geração de energia, o Programa de Submarinos Nucleares, a construção de novas usinas no País.


Histórico

Com as obras paralisadas desde 2015, a usina Angra 3 terá cerca de 82.000 m² de área construída. Com investimentos previstos de 15,5 bilhões nos próximos cinco anos, Angra 3 concentra todas as atenções do setor.


Iniciada em 1984, a construção da unidade foi interrompida duas vezes — a última em 2015, quando pouco mais de 60% do empreendimento já tinha

sido concluído. Prevista para entrar em operação no início de 2027, Angra 3 vai gerar mais de 10 milhões de MWh por ano, energia suficiente para atender aproximadamente 6 milhões de residências.

Além disso, como se trata de geração sem dependência de condições climáticas, a usina contribuirá para o aumento da confiabilidade do Sistema Interligado Nacional (SIN).


A organização do PPGEO NUCLEAR 2022 programou uma visita técnica à Central Nuclear de Angra dos Reis no terceiro dia do evento (23/06) para um grupo de 35 pessoas inscritas no evento, por ordem de adesão. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas no Site da Casa Viva (www.eventoscasaviva.com.br) ou através do e-mail inscrição.planeja@gmail.com.


Mais Informações:

www.eventoscasaviva.com.br

(55 21) 3301-3208 /

ppgeonuclear@gmail.com

28 de outubro de 2024
Novo relatório da AIEA sobre mudanças climáticas e energia nuclear pede aumento significativo no financiamento Mecanismos de financiamento que apoiem a escala, a força de trabalho e o desenvolvimento da cadeia de suprimentos serão necessários para atingir as metas climáticas Fonte: Newsletter AIEA
28 de outubro de 2024
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22 de outubro de 2021
O Brasil ocupa a 20ª posição no ranking global da ISO (International Organization for Standardization) em certificados de sistemas de gestão e economia de energia, a ISO50001. É o que mostra a mais recente pesquisa divulgada pela entidade, a ISO Survey 2020. No país, 116 empresas e instituições têm a ISO50001. A posição do Brasil na pesquisa global não é muito animadora, segundo avaliação do coordenador do Comitê Brasileiro de Gestão e Economia (ABNT/CB116), Alberto J. Fossa. “Num país com perspectivas de enfrentamento de uma crise energética, é decepcionante o avanço que o Brasil teve desde 2011, quando a norma ISO50001 foi publicada”, disse Fossa. No ranking global, o Brasil está empatado com a Irlanda. A Alemanha é o país com o maior número de certificados: 6436. Outros países do bloco europeu, como Reino Unido, Itália, França e Espanha, também estão nas primeiras posições do ranking.Olhando para os países integrantes do BRICS - grupo de países de mercados emergentes em relação ao seu desenvolvimento econômico-, o Brasil só perde para a África do Sul, que ocupa a 61ª. A China está em 2º lugar no ranking global, com 3.748 certificados, a Índia está em 6º e a Rússia em 18º. Potencial é grande O assunto está no centro dos debates do VI Seminário Nacional de Energias Renováveis e Eficiência Energética que a CASA VIVA vai realizar no próximo dia 25 de novembro, em modo online. O objetivo é debater tecnologias, soluções e experiências que possibilitem o uso mais racional da energia disponível, além do papel reservado às novas fontes renováveis e limpas na matriz energética do País. Aumentar a eficiência energética é hoje tão importante quanto criar novas fontes de geração, e o Brasil precisa ser mais agressivo com esta política, especialmente neste momento de crise hídrica e energética. “Ainda há muito espaço para avançarmos quando o tema é implantação de sistema de gestão de energia. Muitos países do Leste Europeu, com economias bem menores que a brasileira, como Bulgária, República Checa, Croácia e Hungria, estão se saindo melhor que nós. Isso sem levar em consideração o potencial de indústrias e organizações a serem certificadas, dado o tamanho e importância econômica do Brasil”, afirmou Fossa. A pesquisa feita pela ISO, a Survey 2020, mostra uma estimativa do número de certificações válidas em 31 de dezembro de 2020 e inclui 12 tipos de certificações ISO. A ISO50001 é a quinta maior em número de certificados emitidos, com 45.092 certificações. A ISO9001 é a líder, com 1.299.837 certificados em todo o mundo, seguida da ISO14.001, com 568.798. As Inscrições para o VI Seminário Nacional de Energias Renováveis e Eficiência Energética estão abertas em www.eventoscasaviva.com.br Mais informações podem ser obtidas no Site e através do e-mail energiasrenovaveis021@gmail.com e contato@eventoscasaviva.com.br. E também pelos telefones(21) 33013208 / 99699-1954 Fonte: Procel Info Com informações da Abrinstal
5 de outubro de 2021
Crise exige mais agressividade para aumentar a eficiência energética de forma contínua em seu planejamento e evitar futuras crises energéticas Com forte impacto sobre o meio ambiente e o bolso do consumidor, a contratação de novas usinas térmicas, conforme prevê a lei de privatização da Eletrobrás, vai resultar em um aumento de 33% nas emissões anuais do setor elétrico em comparação com 2019, com efeitos não apenas na qualidade do ar, mas também no uso da água. O alerta é do Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA), que considera inadiável intensificar os esforços de descarbonização, ao contrário do que acontece hoje no Brasil. As térmicas têm sido a única opção do País para enfrentar a ameaça de racionamento gerada pela crise hídrica que tem impacto direto na geração de energia do País, cuja matriz elétrica ainda depende em mais de 60% de usinas termelétricas. E a tendencia é que o problema continue, até que o País consiga suprir com outras fontes limpas e eficientes a perda da capacidade hidrelétrica. Outra prioridade inadiável é incluir a eficiência energética de forma contínua em seu planejamento, para evitar futuras crises energéticas. O tema está no centro dos debates do VI Seminário Nacional de Energias Renováveis e Eficiência Energética que a CASA VIVA vai realizar no próximo dia 25 de novembro, em modo online. O objetivo é debater tecnologias, soluções e experiências que possibilitem o uso mais racional da energia disponível, além do papel reservado às novas fontes renováveis e limpas na matriz energética do País. Ficha caiu para o clima Em meio a mais grave crise hídrica dos últimos 91 anos, com a possiblidade de racionamento batendo às portas dos brasileiros, a “ficha caiu” para a questão do aquecimento global e das mudanças climáticas, que vêm provocando fenômenos climáticos extremos em todo o planeta. Ao lado de fontes de energia de base e firme que possam complementar a geração hidrelétrica de forma sustentável, o País não pode mais prescindir de nenhuma alternativa para ampliar a geração de energia limpa e buscar melhores índices de eficiência energética em todos os setores da economia de forma mais agressiva. A tendência mundial aponta para investimentos em fontes renováveis e nuclear, como recomenda a própria Agência Internacional de Energia, que chega a defender medidas extremas para conter a escalada do aquecimento global, como o investimento “zero” em combustíveis fósseis. O Brasil acordou para a questão nuclear e vem implementando medidas concretas para impulsionar seu Programa como opção. Mas essa alternativa que demanda longo prazo não basta, é preciso investir na geração solar, eólica, biomassa, biogás, hidrogênio etc., cujos índices de produção e consumo vem crescendo e ganhando espaço no País. Indicadores melhoram Privilegiado nesse ponto de vista, no Brasil as fontes renováveis de energia alcançaram uma demanda de 46,1% de participação na Matriz Energética, um aumento de 0,6 ponto percentual em relação ao indicador de 2018, segundo o Ministério de Minas e Energia. As fontes de energia renováveis incluem a hidráulica, a eólica, a solar e a bioenergia. O indicador brasileiro representa três vezes o mundial. A demanda total de energia chegou a 294 milhões tep, mostrando crescimento de 1,4% sobre 2018, acima da taxa do PIB (1,1%), e respondendo por 2% da energia mundial. A energia solar cresceu 92% e a eólica, 15,5%, fontes que, somadas, contribuíram com 50% do aumento da participação das renováveis na matriz. O desempenho do setor de energia em 2019 chama a atenção em três importantes resultados: crescimento do consumo das famílias, renovabilidade e segurança, afirma o MME. O consumo residencial de energia elétrica cresceu 3,5% e o consumo comercial cresceu 4,5%. O de biocombustíveis líquidos no setor de transportes (etanol e biodiesel) teve crescimento de 11%, chegando a uma participação de 25,1% na energia total do setor, indicador oito vezes maior que o mundial. No indicador de segurança energética, o Brasil que historicamente foi dependente de importações de energia até 2017, em 2018 teve superávit de 1,4% e em 2019 este superávit aumentou para 4,9% (produção primária acima da demanda total). Mas os aumentos de 7,6% na produção de petróleo e de 9,5% na produção de gás natural foram determinantes no melhor superávit de energia. Os indicadores fazem parte da Resenha Energética Brasileira de 2020, tendo como fonte de dados o Balanço Energético Nacional do ano base 2019 (edição 2020), concluído pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), com a cooperação do Ministério de Minas e Energia e as Empresas e os Agentes do Setor Energético. Segundo a WNA (Associação Nuclear Mundial, da sigla em Inglês), hoje, 14% da energia elétrica no mundo provêm de fonte nuclear, e este percentual tende a crescer com a construção de novas usinas, principalmente nos países em desenvolvimento (China, Índia etc.). Os Estados Unidos, que possuem o maior parque nuclear do planeta, com 104 usinas em operação, estão ampliando a capacidade de geração e aumentando a vida útil de várias de suas centrais. França, com 58 reatores, e Japão, com 50, também são grandes produtores de energia nuclear, seguidos por Rússia (33) e Coréia do Sul (21). Sinal de alerta No último dia 23 de julho, em audiência pública da CME (Comissão de Minas e Energia) na Câmara dos Deputados, O Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, descartou a necessidade de racionamento, mas também alertou para a importância de medidas que evitem o risco de apagão em horários de pico e a dependência do próximo período de chuvas. Em 2020, segundo o ministro, a condição dos reservatórios era de normalidade, mas com a diminuição de chuvas entre outubro do ano passado e maio deste ano, 2021 já começou em uma situação pior. Atualmente, os reservatórios das regiões Sudeste e Centro-Oeste, responsáveis por 70% da geração de energia do país, estão com apenas 30,2% de sua capacidade. "Se nós tivermos uma repetição das chuvas de 2020 em 2021, nós podemos chegar. Se nada for feito, há uma condição bastante desfavorável ao final desse ano, em novembro e dezembro, com os nossos reservatórios abaixo de 20%", disse Albuquerque na CME, acrescentando não ser possível comparar a crise atual com as que aconteceram em 2001 e 2014. Como ponto positivo, é importante ressaltar que a a capacidade instalada mais do que dobrou, saindo de 81 GW para 186 GW de 2001 para 2021, acrescentou. A representação da matriz hidráulica era cerca de 85%; hoje ela corresponde a 61%. A matriz também se diversificou bastante, principalmente com energias renováveis.
20 de julho de 2021
A Sociedade Brasileira de Biociências Nucleares (SBBN) marcou para o período de 4 a 8 de outubro de 2021 a realização de seu XIII Congresso, que contará com 12 renomados palestrantes internacionais e cerca de 40 pesquisadores das principais universidades e institutos de pesquisas do país, inclusive hospitais universitários. O evento será realizado em plataforma virtual 3D compartilhada com o 20o. International Congress of IUPAB (International Union for Pure and Applied Biophysics), totalizando 37 simpósios e 15 conferências, sessões comuns de posters e pavilhão de exposições técnicas. A SBBN é a única das 66 sociedades cientificas associadas à IUPAB, localizadas em cinco continentes, que mostrará pesquisas em biociências e tecnologias inovadoras usando radioisótopos e equipamentos geradores de radiação ionizante. O público desses dois eventos é composto principalmente por pesquisadores, profissionais, estudantes e empreendedores com formação em Biologia, Biomedicina, Farmácia, Medicina, Química e Física. Até 26 de julho, poderão ser enviados e trabalhos e haverá descontos expressivos em inscrições. Link para programa IUPAB: http://iupab2020.sbbq.org.br/interna-542/program Confira programa e palestrantes da SBBN: https://sbbn.org.br/xiii-sbbn-congress-and-20th-iupab-congress-2020/ APOIO INSTITUCIONAL
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